quarta-feira, 10 de junho de 2015

Deixe-me nascer de novo

Deixe-me nascer de novo,
Mas não em uma terra estranha,
No meio de um povoado,
Pode ser a caminho do céu, numa fazenda,
Ali construiremos uma aranha céu,
Na trilha da floresta eu e uma família,
Andávamos a caminho a uma cachoeira,
E o seu nome era o lago do céu, ali aonde
Ficava os pensamentos e algumas
Orações que iriam lá para o céu.

Na minha memória fiquei tranquilizado
Com o barulho da água maravilhado,
Esta água era vida bem viva,
Mergulhei encontrei minha história
Era de uma pessoa cativa e
Meus suspiros de exílio talvez
Perdido em alguma ilha.

Mas lembro-me da doçura e da beleza
Na amargura atravessada,
E eu prefiro minha memória acesa depois
Da chuva de uma angústia apagada
Com que afeição me remiro! Junto com os lírios!

Pirata do regresso com seu barco posto
A fundo, ás vezes quase sempre me
Esqueço que foi verdade
Este mundo, quase mundo esquecido da maldade.

(Ou talvez fosse mentira...)

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