terça-feira, 1 de dezembro de 2015

As irmãs perdidas

Eu proclamo o instante que
Existe em minha jornada
Completa e incompleta.
Não sou alegre e nem sou triste;
Talvez sou poeta, que um
Pouco gagueja.

Encontro-me com as irmãs;
Elas se chamam perdidas,
Elas coitada! Fugidias, não
Sentia gozo nem encontrava
Com a velha Dona alegria.
Atravessam noites e dias
No vento que os arrepia.

As irmãs perdidas se desfaleceram
Com o sopro dos ventos em suas
Orelhas, logo bradavam!
Permaneço, ou me desfaço,
Não sei, não sei. Não sei se
Fico ou passo.

Dona alegria. E as irmãs perdidas.
Minha jornada é eterna, viajo
Como o sopro do vento...
E um dia sei, que não mais ti
Arrepiarei; mas nada mudou.

Irmãs perdidas bradavam! Gritavam!
Fico ou passo, a velha Dona alegria passou;

Mais nada mudou.

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