terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Final de tarde

Final de tarde as pálpebras já
Começam a ficar pesadas.
Acendo um cigarro e vejo os
Pássaros passar e cantar,
Sobre a varanda da minha casa.

O vento suave e delicado...
Assobia o segredo da chuva que
Eles fogem desesperados...
O tempo fecha-se e as gotas caí sobre
O nosso telhado. O que resta!
O que sobra! O refresco de uma
Brisa apenas de passagem, e
Aquela chuva que nos deixa saudades.

Nem me deixará um cartão!
Com o nome assinado, passou
Voando e apenas pousou do
Meu lado...

A Chuva tinha chegado, as
Nuvens carregadas os deixou
Desesperados. E seguiu o
Seu destino, todavia; ensopados
Pelas chuvas que o molhavam,

Coitados! Voavam tão desesperados.

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