domingo, 10 de abril de 2016

SOBRE AS LÍNGUAS ESTRANHAS QUE OS PENTECOSTAIS E NEOPENTECOSTAIS FALAM

Muitas denominações religiosas consideram que o falar em línguas estranhas descrito no Novo Testamento, é um falar extático, algo que ocorre sem que a pessoa tenha pleno controle do que acontece consigo mesma, ocorrendo em uma espécie de transe. Ora, porém muitas pessoas confundem o falar em línguas estranhas descrita no Evangelho com um novo modo de falar em línguas estranhas de hoje em dia. Maluquice levando em consideração a narrativa de Atos 2 no dia de pentecoste que é totalmente contrária dessas línguas de hoje em dia que parece um movimento novo, mas na verdade é velho como o mundo o é. Certa vez ouvir alguns historiadores falando que bruxos na antiguidade falavam essas mesmas línguas estranhas de hoje em dia. Esses tempos atrás uma mulher respeitada no movimento umbandista falou que não sabia por que os pentecostais e neopentecostais falavam mal de suas entidades, por que segundo ela os mesmos espíritos que se manifesta neles é o qual os neopentecostais chamam de espirito santo. Ora, atrevo-me a comentar que ambas manifestações não são diferentes, apenas com nomeações diferentes. O falar em línguas estranhas não se iniciou com os cristãos. A primeira referência histórica que se tem de uma fala religiosa frenética remonta a 1. 1oo a.C. através do relato de Wenamon, onde um jovem adorador do deus Amon, após ter oferecido sacrifícios ao seu deus, foi possesso por ele e iniciou a falar freneticamente. Esta ação, segundo este relato, durou toda uma noite. Então a algo de errado com essas línguas estranhas atuais, você não acha? Até mesmo Platão demonstrou conhecer o falar em línguas estranhas ao descrevê-lo em vários de seus diálogos. No Phaedrus ele tratou de famílias que estavam participando de santas orações, ritos e pronunciamentos inspirados. Os participantes eram pessoas que ao serem possessos perdiam o juízo. Perdiam o controle das faculdades mentais, porém não ocorria enlouquecimento. Já nosso contexto atual tudo começou quando o movimento pentecostal iniciado por Spurling, Tomlinson e Parham foi tido como pai do pentecostalismo moderno, tendo criado o Lar de Curas Betel e o Colégio Bíblico Betel, o qual ensinava que a evidência do batismo com o Espirito Santo seria sem dúvida a glossolalia. Desse modo em diante começou o movimento pentecostal, perseguindo o batismo com o Espirito Santo e sua evidência visível, a glossolalia. Segundo as declarações de pessoas que dizem possuir supostamente o dom de línguas estranhas, vem acompanhado de ventos misteriosos perfumados e de tremores e convulsões físicas e sensações de flutuação; choques elétricos, luzes, transpirações devido ao calor do espirito santo e visões, curas, ver e até mesmo ouvir Cristo ao ponto de tocá-lo, ou ver anjos e etc. Algumas ou todas essas coisas podem acontecer concomitantemente á glossolalia. Contudo, não há nenhuma consistência referente semelhante à do Novo Testamento. Ora, quaisquer desses eventos concomitantemente difere ao falar em línguas descrita no Evangelho como sendo bíblicas. Eu, porém, chamo essas manifestações de histeria coletiva. Sim, eles são condicionados mentalmente e coletivamente a reproduzir isso. De modo que o que acontece muito também são surtos de histeria coletiva, também conhecida como doença psicogênica de massa. São mais frequentes em grupos fechados, como por exemplo; uma denominação pentecostal. Embora também, não obstante acometa a população em geral. A doença faz a galera ficar mais ansiosa e perder o controle sobre atos e emoções, além de turbinar os sentidos, como tato, olfato, paladar etc. Qualquer pentecostal que ler isso deduzirá que não creio no dom de línguas. Na verdade, eu creio de todo meu coração, pois quem o dá é o Espirito Santo. Porém não podemos confundir desordens coletivas com dom. Que edificação nós trazemos para o corpo de Cristo apenas falando; decantalabashiandalacova e blá blá blá? .... Paulo para finalizar essa questão com os Corintos apenas falou; Contudo, se não houver intérprete permaneça calado na Igreja, falando consigo mesmo e com Deus. 1 Coríntios 14:28.... O dom de línguas atuais é na verdade uma febre que tem tomado conta de denominações pentecostais, se esqueceram descaradamente do maior Dom; ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 1 Coríntios 13:1-2. Acredito muito que essas manifestações espirituais são influenciadas por potestades, e em alguns casos por surtos de histeria coletiva. Pois temo que por causa da desobediência a aceitação da Graça e ao Evangelho de Jesus Cristo; para se entregar a ilusão de se tornarem super-espirituais aconteça aquilo que Paulo falou aos Efésios que eles estavam libertos; nos quais andastes no passado, conforme o curso deste sistema mundial, de acordo com o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Efésios 2:2. Me lembrou até algo que Salomão escreveu em Eclesiastes no capitulo 1 versículo 9 até o 11; O que foi voltará a ser, o que aconteceu, ocorrerá de novo, o que foi feito se fará outra vez; não existe nada de novo debaixo do sol. Será que há algo do qual se possa dizer; Vê! De fato, isto é absolutamente inédito? Não! Já existiu em épocas anteriores à nossa. Ninguém se lembra do que aconteceu no passado, e mesmo o que ainda vier a ocorrer de significativo não será lembrado por todos que vierem depois disso. Ora, Salomão tenho algo inédito a ti; O único acontecimento inédito que podemos falar com toda confiança é a manifestação de Cristo Jesus. Fora isso as representações de acontecimentos como o de falar em línguas estranhas, adivinhações já acontece á muito tempo, os espíritos que influenciam os humanos a isso são os mesmos, apenas passando as eras, culturas, séculos, eles também vão se aperfeiçoando de acordo com o contexto da humanidade, os nomes vão sendo trocados, mas os espíritos são os mesmos. Como no caso do garoto que serviu ao deus Amon, que na verdade não é Deus, apenas uma potestade caída, falava em línguas influenciado por essa potestade. Por isso Paulo orientou a Igreja de Colossenses; não aceiteis que alguém seja árbitro contra vós, fingindo humildade ou culto a anjos, fundamentando-se em visões, ostentando a inútil arrogância do seu conhecimento carnal. Trata-se, pois, de uma pessoa que não está unida à Cabeça, a partir da qual todo o Corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento concedido por Deus. Colossenses 2:18-19 Para os Corintos ele fala que o Dom Supremo é o Amor. Sem amor os outros dons era apenas conhecimento soberbo do homem. Do mesmo modo que a gente testemunha os fenômenos dos decantalabashuriandalacova de hoje em dia com uma dimensão maior, eles poderiam ter o mesmo problema quando Paulo tratava sobre isso em suas cartas aos Corintos, só que de modo sútil não tão devastador como o de hoje em dia. Pode ser surto da mente humana coletivamente influenciada. Pode ser influência malignas de potestades. Pois saiba de uma coisa, se não houver como propósito a edificação da Igreja, tem algo de errado acontecendo. Porquanto Deus não é Deus de desordem, mas sim de paz. Como em todas as assembleias dos santos [...] 1 Coríntios 14:33, contudo não estou aqui querendo proibir seja lá quem for de falar em línguas estranhas. Porém tenho uma pergunta; será mesmo que o dom de línguas que o Novo Testamento descreve é esse que a gente ver hoje em dia? As atuais eu posso te dizer que essas línguas estranhas acontecia na antiguidade e também acontece hoje. Como eu disse as influências espirituais são as mesmas. Apenas com nomeações diferentes. Agora devemos fazer uma separação crucial para o nosso entendimento, as línguas estranhas descritas no Novo Testamento são as mesmas que a gente presencia hoje em dia no movimento pentecostal? Creio que as línguas estranhas descritas no Novo Testamento são estrangeiras, por isso era necessário intérprete. Se porventura fosse um linguajar como o de hoje em dia, como eles poderia interpretar? Há, mas alguns podem falar; são línguas dos anjos. Então eu diria, traga um anjo para interpretar. Mas também creio que possa existir essas manifestações de línguas inexplicáveis, pois o mesmo acontecia com nossos antepassados na antiguidade. Como bem observou Salomão; o que foi voltará a ser. Naturalmente eles interpretavam como línguas divinas, pois fugia da compreensão humana. Porém hoje eu digo que é apenas influência de potestades caídas. Usando as cartas de Paulo em 1 Coríntios 13 e 14 e Atos 2.



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