sábado, 19 de novembro de 2016

Ser complexo que somos.

Apesar do ser humano complexo que somos, todos nós temos uma profunda carência de está com outros humanos como nós, digo o ser, não ao modo de pensar, agir e se vestir. Comecei deixando claro que somos complexos, e não é mentira isso.... Não estou falando de afinidade coletiva, não estou falando de personalidades iguais, estou me referindo ao ser complexo que somos. Somos tão complexos que até mesmo apesar das diferenças a gente precisa de gente a nossa volta. Mesmo que a pessoa não seja da forma que queremos eu me pergunto: quem aguenta ser amigo da solidão? Não estou falando da procura de uma paixão, de um amor, de um cangote para cheirar. Estou falando da realidade humana para humanos orgulhosos. Quando digo isso não me excluo da lista de chamada, eu sou um dos piores.... No entanto indago: quem porventura quer ser companheiro da solidão? Creio que ninguém, apesar das nossas complexidades, precisamos disso. É necessário. E basicamente digo, o que é comunhão com outras pessoas? Por que ela é necessária? E lembro-me do que está escrito: Foge igualmente das paixões malignas da juventude e segue a justiça, a fé, o amor e a paz em comunhão com os que invocam o Senhor de coração puro. 2 Timóteo 2:22.... Quando penso na paz em comunhão com os que invocam o Senhor de coração puro, entendo de uma forma não religiosa, mas sim de uma simplicidade divina que sussurra em meu coração dizendo: é todos aqueles que amam, eles são nascidos do meu espírito é gerado pela minha vontade, mesmo que eles não saibam, ou nunca venham saber. Ora, de modo que também está escrito e me alegro: Se, no entanto, andarmos na luz, como Ele está na luz, temos plena comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 João 1:7…. Então “descomplexando” tudo a solução é o amor, o andar carinhosamente na luz do Pai das luzes, e saber que todo aquele ser humano complexo que ama, é conhecido de Deus... Mas não o deus do conceito coletivo religioso humano, não, mas sim o Deus que se manifestou na revelação histórica de Jesus de Nazaré. Enquanto escrevo essas palavras, não imagino de onde provém esse saber, esse anseio, essa ousadia de afirmar tais coisas que por muitos vão ser tido como heresia. No entanto sei em quem tenho crido e todos os dias protesto contra a religião que criaram em nome dEle.


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