domingo, 7 de maio de 2017

Para que escrevo?


Para que escrevo? Eu amo escrever, em minhas letras faço confissões de pecados, condeno a injustiça e assim prático a justiça, pois temos que ter consciência de que nossa justiça é trapo de imundície. Nossa justiça. Todavia sou justo porque eu confesso as minhas injustiças diante de Deus e de vocês, quando comecei a escrever lembro-me de um insight: "A perfeita imperfeição humana; sempre quando digo que não sou perfeito falo da perfeita imperfeição, não há ninguém que possa falar eu sou perfeito, quem falar isso é mentiroso. É mais fácil eu falar; sou perfeito na imperfeição que eu conseguir enxergar em mim. Por isso, do mesmo modo quando eu falo que eu sou perfeito eu me torno imperfeito pois a imperfeição vive em mim e eu vivo nela. Mas isso não quer dizer que eu não possa ser perfeito, pois o máximo que nós seres humanos podemos ser perfeitos é na nossa própria imperfeição." — Ao escrever isso no começo de minha jornada literária queria deixar bem claro a cada um de vocês que eu não sou uma pessoa perfeita, na verdade, considero-me um canalha.

Mesmo tendo consciência de minhas imperfeições, minhas injustiças, minhas canalhices, confessando-a para vocês não auto me flagelo, não me vitimizo diante das consequências, claro eu lamento, escondo-me procurando um ponto reflexivo no meu interior que me leve a uma sóbria conclusão. Não há método melhor do que a oração, a oração não é para Deus, a oração é para você, aliás quem está à procura de uma solução é você e não Deus. Portanto, quem é beneficiado na oração é o que ora, Deus é o doador da bênção para aquele que a recebeu. Não estou falando de orações frívolas, orações egoístas, materialistas, orações vingativas. Estou falando da oração que diz: Senhor eu não consigo salvar-me de mim mesmo, tem piedade de mim ó Deus! Escutai os gemidos inexprimíveis da minha alma. — O Divino Espírito de Deus o consolará se de verdade tu estiveres arrependido.

Desse modo irmãozinhos, meus semelhantes, arrependam-se da insensatez de querer salvar-se a si mesmos com suas próprias força, aceitem suas condições de homens e mulheres frágeis diante da imensidão do universo. Mas não se reprimam-se. Seja corajoso o suficiente para olhar para dentro de vocês e dizer, eu sou assim. Assombre-se e perdoem-se, clame por misericórdia ao Deus dos céus, e não endureçais vossos corações. Sabe meus irmãozinhos, hoje eu sei que sou justo quando confesso minhas injustiças a Deus, não que Ele não saiba, mas sim para que eu saiba e entenda que eu sou perdoado. Sou perfeito quando reconheço minhas imperfeições, até porque aquEle que É perfeito me ama até mesmo nas minhas profundas imperfeições.

Em suma, a constatação que eu faço é que Deus é amoroso, nós que somos odiosos. Deus é justo, nós que somos injustos. Deus é longânimo, nós que somos apressados demais em julgar. Deus É, e mesmo Ele sendo Ele, nós criamos um deus a nossa imagem semelhança tão presunçoso quanto nós mesmos, um deus irado, ciumento e invejoso. Esse deus é apenas a sombra do nosso próprio eu tirano. Como fugir da ira desse deus pior que o zeus? — Olhai para Cristo que é o resplendor da glória do Eterno, observai atentamente as palavras desse homem e assim conhecerão o verdadeiro Deus, e esse Deus habitará em vocês e vocês serão cheios desse Deus. Somente assim o mundo verá a luz que vem do Pai das luzes em nós....


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