segunda-feira, 24 de julho de 2017

DESEJOS PERIGOSOS

Viver perigosamente no mundo dos desejos é algo muito desejável, no entanto perigoso, desejo é uma coisa imprevisível. Digo isso pela facilidade em que nós humanos temos de desejar o proibido, deis do princípio foi assim. [...] E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista. Ora, é o que o nosso livro diz, o que me agrada a vista me é desejável... Logo em seguida Deus diz: [...] Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Todos nós sabemos o resumo dessa história, o homem e a mulher fraquejaram. Agora podemos perguntar: Deus porque o Senhor colocou aquela arvore lá se já sabia que íamos morrer por causa dela? Quem tem capacidade de entender os desígnios de Deus? As vezes parece-me que queremos ouvir da boca de Deus: Desculpas meus filhos, eu errei. Ora, perguntas como essa me remete ao pensamento de que Deus realmente sabe o que faz, nós que tentamos compreender o incompreensível. Imagino se isso não tivesse ocorrido, Deus seria tirano. Deus teria nos roubado a bela experiência de aprender com os erros, a vida já não seria um processo de aprendizagem contínuo. Deus iria de alguma forma nos manipular e nos robotizar, fazendo nós assim bonequinhos de vodus.

No entanto os nossos desejos são perigosos pelo simples fato de que amamos desejar o proibido, Deus desse modo então nos atiçou a desejar as coisas erradas? Não, Ele apenas nos diz: Meus filhos façam isso e viva, meus filhos não façam isso se não vocês morrerão... Devemos compreender uma coisa entre vida e morte, podemos viver mortos se não estivermos espiritualmente ligados com Deus mesmo estando vivos, e podemos facilmente estar ligados a Deus e mortos para os desejos maus que temos diante da vida. É uma labuta no que concerne meus desejos bons e ruins e hoje eu compreendo que sempre viveremos oscilando, entre desejos bons e maus. Ora eu desejo amor e coisas boas, e ora eu desejo morte ódio e inveja. Na maioria das vezes nossos desejos maus estão ligados de alguma forma com a desgraça do outro, por isso pecamos, isso é terrivelmente vergonhoso, e me assusto quando percebo em mim que eu tenho essa capacidade natural de ser. Nossa natureza é pecaminosa, não é o que eu faço, é o que eu sou.

E agora como sairemos dessa realidade perigosa? Qual é a saída para nós? Me lembro de Paulo, o apostolo dos gentios:

Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido. Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Romanos 7:1-25

De alguma forma o eu pecador está ligado não com o que eu faço, mais com o que eu sou, e isso revela-se diretamente em meus desejos, o meu pecado, segunda a lei estou morto para Deus, por causa dessa desobediência. No entanto como Paulo eu Francisco Wallas dou graças a Deus por Jesus Cristo, pois só Ele, a Palavra viva de Deus encarnada diante dos homens me aceitou do jeito que eu sou, e não do jeito que eu deveria ser, Ele olhou dentro de mim, Ele me viu pelado do jeito que sou, todas as minha imundícies e disse, Filho independentemente dos seus pecados, eu te amo, e quero que você acredite nisso agora, pois nesse exato momento eu estou sendo crucificado por que eu provo meu amor pelos meus filhos, e então cumpriu-se aquilo que Isaias profetizou:

Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. - Isaías 53:1-12

Sem mais... Eu sou profundamente amado por Deus por causa de Jesus, há isso eu digo amém.


Nenhum comentário:

Postar um comentário